Título: | INTERFERÊNCIAS LINGUÍSTICAS: AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ESPANHOL PARA BRASILEIROS |
Autores: | Thais Cerqueira Faria |
Resumo: | O português e o espanhol são línguas muito parecidas e por conta disso, brasileiros acreditam que seja fácil aprender a segunda língua devido suas proximidades. Porém, isso é um equivoco, pois quanto mais próximo a língua for da materna, mais acontecerá o fenômeno chamado “Interferência Linguística”. Devido à proximidade das línguas, o brasileiro que não domina bem o espanhol pode cometer equívocos no momento em que se pratica a língua estrangeira, causando conflitos e frustrações. Tendo como objetivo apresentar alguns equívocos que podem ocorrer no ensino/aprendizagem do espanhol para brasileiros, o trabalho bibliográfico de cunho qualitativo, mostrará algumas interferências da semântica, fonética e morfossintática com breves comparações das línguas portuguesa e espanhola. |
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Trilha Principal: | Cultura Livre |
Trilha Opcional: | Cultura Livre |
Área do conhecimento (CNPq): | |
Instituição: | Instituto Federal Fluminense - IFF campus Centro |
Palavras-Chave: | interferência linguística; semelhança; brasileiros; equívocos; espanhol |
Mesa (1): | Thayane Silva Campos |
Mesa (2): | Elaine Teixeira da Silva |
PALCOS DO EVIDOSOL/CILTEC-Online
INTERFERÊNCIAS LINGUÍSTICAS: AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ESPANHOL PARA BRASILEIROS - Thais Cerqueira Faria
Saudações livres, participantes!
Neste trabalho vocês encontrarão uma abordagem linguística que busca apresentar as dificuldades de brasileiros em aprender a Língua Espanhola em função da proximidade entre as duas línguas, portuguesa/espanhola, formando o que chamamos de portunhol.
O trabalho limita-se em apresentar apenas as questões referentes a Interferência linguística no campo da aprendizagem escolar sem a pretensão de abordar outros campos como a ocorrência linguística de fronteiras.
Para iniciar nossa discussão deixo um questionamento:
A Interferência linguística poderia ser vista como um recurso linguístico em que o estudante poderia optar em usar em função do ambiente em que ele está, como uma linguagem informal?
Boas discussões,
Elaine Teixeira
Saudações a todos!
Meu nome é Thais sou responsável por esse trabalho e estou aberta a sugestões e perguntas!
Bom evento para todos!
Boa tarde,
Parabéns pelo trabalho, tema importante para discutir sobre ensino de línguas.
Olá, Thaís. Na leitura do trabalho, me surgiram algumas dúvidas em relação, muito em função de eu ter sido criado na fronteira do Brasil com o Uruguai, onde se fala uma língua que, na verdade, não é o portunhol, e em uma cidade ao redor de Montevideo, onde se fala um espanhol bem diferente da fronteira.
Bem, primeiramente, acredito que devemos repensar o que é aprender uma língua. Parece-me que a bibliografia que vc traz no seu trabalho considera apenas aquelas pessoas que aprendem sem a devida interação com falantes nativos em contextos reais de comunicação. Como exemplo, cito a cidade vizinha da qual me criei, que é Artigas. Lá, nos bairros mais próximos da linha de fronteira, fala-se um dialeto, que, segundo estudos recentes, chama-se DPU (Dialeto Português-Uruguaio). Os falantes desse dialeto aprendem a falar assim e, nesse dialeto, as palavras portuguesas é que são espanholizadas e não o contrário. No centro da cidade, fala-se uma língua mais parecida com o espanhol falado na capital do país.
Outro aspecto são os brasileiros nessa faixa de fronteira que aprenderam a falar ou DPU ou espanhol. Eu conheço os dois e, mesmo antes de entrar para a linguística, já conseguia diferenciar entre um e outra.
Essas interferências que vc traz no trabalho são reais, sim, mas, podem ser sanadas em aulas em que tenham situações reais de comunicação, coisa que está em falta, por exemplo, em cursos de ensino de idiomas. Uma boa aula tem que ter situações reais de comunicação, pois é o melhor método de se aprender a língua e não ter medo dessas interferências.
Olá, Mhdi ! Acho todas as suas reflexões pertinentes! Mas, a proposta do trabalho é apenas apontar as dificuldades e além de mencionar na pág. 1 que não podemos considerar as interferências um equivoco, visto que nas fronteiras com paises que falam o espanhol, a interferencia é necessária para a comunicação. Porém, não adentrei nessa parte.
Obrigada!!
Parabéns pelo trabalho Thais!
A interferência linguística é um obstáculo a ser superado para quem está aprendendo espanhol e inglês. Vvocê considera que esta interferência é maior no espanhol do que no inglês?
Abraço
Olá, Maria Aparecida! Quanto mais próxima a língua estrangeira for da língua materna, mais há a questão da interferência acontece. Acredito que o inglês seja menos que o espanhol, visto que é mais dificil misturar as duas línguas juntas quando aplicá-las. Já o espanhol, muitos falam o "portunhol" e pensam que falam corretamente...rsrs
Thais,
no trabalho são apresentadas possíveis interferências do português para o espanhol de maneira geral. Gostaria de saber se você pensa em expandir a pesquisa, considerando que o Brasil é enorme e, consequentemente, possuímos uma variedade linguística muito grande, ou seja, talvez fosse o caso de expandi-la levando em conta as influencias de cada região,