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ANÁLISE DO TEXTO E DO DISCURSO E CHATBOTS: A INTERDISCIPLINARIDADE NO SOFTWARE LIVRE DADOSSEMIOTICA
Ana Cristina Fricke Matte e Daniel Nehme Müller
ATENÇÃO: A CONFERÊNCIA É SÍNCRO, ACONTECE DIA 26/6 ÀS 16:30, COM UMA HORA E MEIA DE DURAÇÃO, NA SALA DE CONFERÊNCIAS DO STIS. APÓS A CONFERẼNCIA, SERÁ PUBLICADA AQUI PARA CONTINUARMOS O DEBATE DO STIS NO UEADSL.
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Apresentação de ANA CRISTINA FRICKE MATTE e DANIEL NEHME MÜLLER para a edição do primeiro semestre de 2019 do Congresso Nacional Universidade EAD e Software Livre - UEADSL2019.1, registrada durante o STIS (Seminários Teóricos Interdisciplinares do SEMIOTEC) em 26 de junho de 2019, das 16:30 às 18h, na Sala de Conferências do STIS (acesso aberto, no horário da conferência, clique aqui para acompanhar). Tópicos:
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REGISTRO COMPLETO |
REGISTRO COMPLETO: clique aqui. Disponível a partir das 20h de 26/6/19. |
Peça de Divulgação: | |
Coordenação de mesa: | Thiago Moreira Correa, Eliane Lima Piske e Nathan Peixoto Oliveira |
Tags: |
interdisciplinaridade, pesquisa, estudos da linguagem, computação, software livre, desenvolvimento de software, equipe de testes em software livre, chatbots, dadossemiótica |
(Editado por Ana Matte - segunda, 24 jun 2019, 12:08)
Pessoal,
quem puder participe da apresentação às 16:30 hoje, teremos um bom tempo de interação. Ou, se preferir, leia a conferência completa, cujo link passaremos aqui assim que estiver publicada no site do STS, e venha debater conosco!
Sejam bem vindos!
Ana e Daniel
Olá! Creio que a conferência traz para discussão temas importantíssimo. No mundo globalizado em que vivemos onde as tecnologias estão cada vez mais frequentes, creio que o uso de softwares educativos são importantíssimos para motivar o ensino de produção de texto, análise de discurso, a partir de diversos aspectos semiótico.
Valeu, Daniel, Landim!
Aproveito para contar que o registro completo já está disponível:
REGISTRO COMPLETO
REGISTRO COMPLETO: clique aqui. Disponível a partir das 20h de 26/6/19.
E quem participar com seus comentários aqui e se inscrever na página do STIS receberá o certificado de lá também.
Obrigada a todos pela participação, esperamos que seja proveitosa.
Bom Dia querida Professora Ana.
Eu sou apaixonado pelo seu trabalho, principalmente por fomentar no espaço acadêmico de maneira tão singular as projeções científicas da semiótica.
Essa relação da análise do texto com os discursos comunicacionais mediado pela interface chatbots, interconecta diversas áreas dentro da cibercultura.
Ao ler seu posicionamento com tanta propriedade me deparo com diversos elementos da obra de Lucia Santaella, porém com uma autoria própria e muito bem movimentada pela Senhora.
Seu trabalho é um espetáculo.
Parabéns, Fábio Coradini
Fábio,
Sou suspeita para falar do trabalho da Ana, do qual admiro e conheço. Mas você teve uma percepção que sempre busca e não conseguia relacionar. Ana e Lucia Santaella tem uma pegada bem próxima. Só que seguem para lados distintos da Semiótica. A primeira vai para a de linha francesa e a segunda para Pierce, mas, ambas, com o plano de fundo da Internet.
Essa é a segunda vez que participo do evento e cada edição me surpreendo os trabalhos são bem criativos e inovadores, a professora Anna e todo o grupo texto livre está de parabéns esse evento é muito legal. Pretendo participar todas as vezes que houver uma nova edição.
Daniel,
que bom, volte sempre!
Curiosidade: estamos pensando em vincular o STIS ao UEADSL a partir do ano que vem, por vários motivos, mas principalmente, de um lado, permitir a um público mais variado o acesso às pesquisas de ponta que trazemos ao STIS e, de outro, permitir a participação ativa no STIS para quem não tem aquele horário específico disponível.
O que você achou da experiência?
abraço,
Ana
Oi, Natália,
Por conta dessa diferença teórica é que acabei não ficando a par desses desdobramentos da pesquisa da Santaella, de fato. Preciso ir atrás para conhecer. Eu sempre digo que não existe uma teoria melhor que outra: uma teoria é boa para nós quando responde nossas perguntas e que, felizmente, existem muitas teorias, pois nossa capacidade de criar perguntas diferentes é praticamente infinita. Por isso mesmo eu não consigo escapar jamais à interdisciplinaridade.
:)
bjs
Ana
Fábio,
eu li algumas coisas bem básicas da Santaella há muitos anos, lá pelos idos do final da década de 90, muito legal saber que há correspondências entre o que fazemos.
Muito obrigada pelas considerações, me sinto lisonjeada!
bjs
Ana
Foi muito om poder ler e aprender sobre coisas que aqui em minha região ainda não ouvimos e nem aplicamos na educação.
Boa tarde caros amigxs.
Não tive a oportunidade de conhecer a fundo o trabalho dxs autorxs, porém, essa área muito me interessa. Sou docente de história e sempre dentro dos meus diálogos históricos, trago para meus alunos a questão da análise do discurso. Em especial, trabalho muito com a visão de Michel Foucault, que é um autor que na minha singela ignorância se põe como adequado ao que trabalho com meus alunos. Dentro destes contextos levo eles a perceberem diversos aspectos da análise do discurso nos mais variados meios, porém, vou procurar uma leitura mais aprofundada sobre o tema tratado neste tópico, pois, o mesmo me chamou muito a atenção.
Parabéns aos envolvidos.
Hassan,
Foucalt é um dos autores que, embora totalmente fora do meu campo de expertise, considero fantástico. Seus alunos tem muito a ganhar com isso!
Parabéns!
abraço,
Ana
Diante do tema abordado, quais autores você me sugeriria para poder enriquecer ainda mais meu conhecimento neste campo... Deleuze, Guattari? Com sua experiência, já realizou atividades de análise do discurso com ensino médio? De que forma?
Olá, Ana e Daniel! Boa noite, pessoal!
Não consegui estar com vocês na conferência, mas li e é impossível não participar do debate. Como mencionou a professora Ana: “a análise da emoção no texto e no discurso possui diversas opções teóricas, na sua maioria visando revelar os sentidos do texto”. É uma ação realmente, sentir ao mobilizar ao revelar como os textos produzem sentido, parabéns pela linda conferência! Vocês conseguiram realmente movimentar a mesa, ótimas estratégias para explanar um assunto tão importante. Pessoal, os que não conseguiram participar da conferência... Fica a sugestão: participem, vale a pena!
O professor Daniel mencionou sobre os slides, momento em que citou referências, por ex: Guattari. Poderiam disponibilizar?
Forte abraço!
Eliane,
os slides continuam permanentemente disponíveis na sala de conferências (código matemuller19).
Podemos pensar em deixar disponível também na página com o registro, vou conversar com a comissão, obrigada pela ideia!
Ana
Oi Eliane,
Sobre a referência de Guattari que se interessaste, está no final dos slides, como as demais. É esta aqui: GUATTARI, Felix. Caosmose. São Paulo, Editora 34, 2012. (2 ed.).
Qualquer dúvida, é só escrever!
Abraços!
Tiago,
além de ampliar nossos horizontes, a interdisciplinaridade permite às ciências transcender os limites a que praticamente todas elass chegaram na atualidade: trata-se de um ponto em que, para ir além e inovar de verdade, não podemos mais nos dar ao luxo de ficarmos olhando o mundo apenas sob um ponto de vista. Infelizmente, a academia foi criada e desenvolveu-se no caminho da especialidade, hoje precisamos resgatar o sentido por trás da palavra universidade para que a Universidade, como lugar da pesquisa, não venha a estagnar. Além das universidades, com poucos exemplos de cursos mais abertos (lembro de alguns cursos da USP e dos cursos da Universidade Federal do Sul da Bahia), as agências de fomento também tem dificuldades em lidar com propostas interdisciplinares.
O momento não ajuda, estamos atualmente brigando para não retroceder, num momento em que seria imperioso brigar para avançar...
Obrigada,
Ana
Coloco como sendo uma das falácias da educação (ou seria dos educadores) a falta da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade. Eu fico muito chocado quando encontro docentes que têm dificuldades em trabalhar dessa maneira e são categóricos em salientar que é impossível misturar e trabalhar dois ou mais campos do saber simultaneamente.
Primeiramente gostaria de agradecer e parabenizar os organizadores dessa conferência, que só tem a engrandecer e complementar a nossa formação.
De fato caro colega Hassan, a produção de conhecimento simultâneo não deve ser deixada de lado pelos educadores.
Afinal vivemos em um mundo onde recebemos informações de todas as formas possíveis. A proposta de difundir o conhecimento não deve ser engessada em um plano de aula isolado.
Mas, uma escola que trabalhe a interdisciplinaridade precisa de organização pedagógica voltada para essa finalidade, de modo que todos os docentes venham a integrar o projeto.
Concordo plenamente com você, ele é muito importante para transcender o conhecimento.
Com certeza, colega. A interdisciplinaridade é uma riqueza de saberes e possibilidades e hoje temos que lutar com os próprios colegas para que compreendam as possibilidades das parcerias e observâncias sobre conteúdos que podem ficar muito mais ricos se amplamente trabalhados
Existem muitos aspectos importantes que se relacionam com a proposta de tema da conferência, destacaria especialmente, a vigilância possível de todas as interações virtuais, às quais o indivíduo acorreu durante toda a vida, pode-se dizer.
Sendo assim, torna-se cada vez mais imperativo, reflexões morais e éticas por parte do emissor da mensagem, pois, sabemos que as pessoas mudam de acordo com o momento de vida pela qual elas passam, mas uma vez emitida uma mensagem on line, esta permanecerá transitando entre os bites por uma eternidade, podendo ser resgatada a qualquer momento, e podendo revisitar ao comunicador em algum momento.
Este, entre outros aspectos, é importante, desde uma perspectiva multidisciplinar e integrador, especialmente, em um momento em que as pessoas estão demasiadamente conectas e muito mais preocupadas com o que ocorre no mundo virtual, perdendo muitas vezes, o contato ou a preocupação com o que ocorre efetivamente no mundo real ou físico.
Sendo assim, parece que as pessoas carecem receber uma educação especial, dirigida a como se portarem perante seus avatares virtuais, ou por que não dizer, que a educação formal, deveria se preocupar cada vez mais, com o tipo de formação que se dá a esses nativos digitais?
Edgar,
concordo sobre a importância da reflexão moral e ética e insisto que devemos manter um posto humano por trás da máquina, devidamenteinstrumentalizado, pois moral e ética não são verdades absolutas e um espaço democrático para debate embasando ass decisões nesse sentido é primordial, na minha opinião. Caso contrário, a diversidade será severamente prejudicada, mais cedo ou mais tarde.
Sobre essa ideia da educação acerca do comportamento em ambiente digital, é realmente importante. Muitas empresas hoje gastam tempo e dinheiro com alertas que poderiam ser ensinados em sala de aula, mas como os currículos não são voltados à realidade, estão engessados, sobra pouco espaço para os professores atuarem também nesse sentido.
Como eu disse antes, infelizmente hoje estamos brigando para manter o patamar de pesquisaa e ensino, quando precisávamos urgentemente elevar esse patamar, ir além.
Obrigada,
Ana
Parabenizo aos professores pelo incrível trabalho. É primeira vez que participo e estou aprendendo muitos com os trabalhos expostos. Realmente este trabalho de vocês esta surpreendentemente envolvente, fazendo emergir a vontade de aprofundar mais no tema. Penso que ao tratarmos formas de interpretar textos, devemos observar os enunciados. Os enunciados dizem algo sobre o tema, mas não dizem tudo sobre o corpo texto, devemos pensar essa forma sistematizada de observar textos e não classificá-los imediatamente através de enunciados.
Agradeço a oportunidade de poder interagir com todos participante e poder partilhar conhecimento. Estou aprendendo muito!
Rodolpho,
Primeiramente, concordo com você: participei da edição passada do UEADSL e com o evento aprendemos conteúdos de diferentes disciplinas e áreas diferentes de nossa formação. É realmente muito gratificante participar do UEADSL.
Quanto ao que você disse, faz todo sentido, os enunciados não dizem tudo o que vai ser abordado no texto, daí a importância para conhecer todo o texto para realemente saber o que foi tratado pelos autores.
Sobre os chatbots e tecnologia de forma geral na educação posso dizer que a inteligência artificial atualmente está fazendo bastante barulho na mídia ultimamente. Pessoalmente, vejo muitas notícias sobre isso todos os dias.
Alguns deles são altamente positivos - o poder da tecnologia é usado para salvar vidas, ensinar pessoas e nos ajudar quando necessário.
Outros são um pouco assustadores: máquinas estão se tornando mais "autoconscientes".
O mesmo acontece quando há uma conversa sobre IA na educação. Enquanto algumas pessoas dizem: queremos mais tecnologia nas escolas, vamos tornar a educação mais flexível, outras estão seriamente preocupadas e dizem que a tecnologia torna as pessoas mais burras. Então, se isso for verdade, talvez as escolas com conhecimentos de tecnologia façam mais mal do que bem?
É muito difícil obter uma opinião sobre a IA na educação. Existem ainda muita nebulosidade no assunto e uma grande quantidade de prós e contras mas acredito que todo avanço que passamos contou com forte repressão que em parte nos ajudou a melhorar e tornar os projetos mais palatáveis e robustos.
Olá, prof. Ana, Nathan e a todos os participantes aqui. Interessante esse tema da conferência e o q vc falou realmente é conflituoso Natan, ontem eu tinha uma opinião, hje já com outro olhar, diferente do de ontem q estava empolgado, mudei a via, mas n a convicção. Hje mais sereno depois de tudo o q li, confirmo a ideia de q mudanças é preciso e olhem como acontece, esses métodos de ensino ou entra na escola ou eles fazem os alunos saírem da escola para buscar neles o desejado.
O tema da conferência é realmente muito interessante.
As nossas opiniões mudam conforme as nossas convicções. E concordo com você: as mudanças são necessárias, inclusive no ambiente escolar, como você disse.
Olá Nathan,
Agradecemos as tuas contribuições. Uma das partes da mesa-redonda foi justamente chamar a atenção sobre a dificuldade de termos o que chamas de "máquinas autoconscientes". Sequer conseguimos uma máquina que consiga se comunicar e captar sensorialmente o espaço ao seu redor, quem dirá com "consciência"... Certamente não precisamos nos preocupar com isso. Melhor aplicar nosso tempo para construir máquinas úteis.
O uso do termo "tecnologia" é hoje associado ao digital, à eletrônica, mas o quadro-negro e giz também é uma tecnologia. E olha como costuma a ser mal utilizada, com os estudantes gastarem horas e horas com a cópia de textos. Será que o objetivo da escola é aprender a copiar textos? O mesmo se aplica a qualquer outra tecnologia: se mal usada, acabam por ser instrumentos de bloqueio da construção do conhecimento.
Abraços,
Daniel
Muito bom dia, Daniel !
Muito legal o seu comentário.
Concordo com você quando dizer também devemos analisar a tecnologia de sala de aula, como por exemplo o quadro negro (lousa), lousa digital, projetor, tablet, computador e até mesmo material didático.
Acredito que no Quadro abaixo do artigo de Lima Filho e Waechter (2013) seja muito bem representado o porquê do tablet representar um grande benefício ao sistema educacional.
Além de ter todas as funcionalidade dos demais recursos em um só aparelho, o tablet e o computador foram os únicos apontados como interativos (segundo quadro do autor).
Porém, conforme expresso pelos autores, o computador tem caráter coletivo, enquanto o tablet é individualizado e, além disso, são mais práticos de serem utilizados, manuseados e armazenados em um ambiente como a sala de aula.
Referência
Lima Filho, M.A.; Waechter, H.N. As Tecnologias Educacionais Atuais e o Tablet: Inovação ou Mais do Mesmo? Florianópolis: DA Pesquisa, v.8, n.10, 2013.

Isso mesmo, Nathan, a tecnologia vai além dos objetos e também chega ao formato de condução de aulas, por exemplo. Há técnicas de condução da turma que abrem a mente, outras repressivas. Estamos agora no tempo de tudo isso ficar muito claro.
Vamos melhor um pouco cada dia.
Abraços,
Daniel
Prezados Ana e Daniel, parabéns pelo excelente trabalho e por nos manter a chama da esperança acessa em tempos tão difíceis.
Obrigado, Marco!
Vamos enriquecer ainda mais a discussão se todes aqui replicarem essas ideias e experiências com seus colegas e alunos.
Tenho certeza que a Ana e sua equipe da UFMG prosseguirão trazendo temas desta relevância para ajudar a elevar o patamar de nosso conhecimento.
Abraços,
Daniel