Título: | FAMÍLIA E MESTIÇAGEM: ENSAIO SOBRE RELAÇÕES RACIAIS |
Autores: | Antonio José de Souza |
Resumo: | |
Anexos: | |
Instituição: | UCSal/ Secretaria Municipal de Educação de Itiúba/BA |
Área do Conhecimento: | Ciências Humanas |
Tema: | Identidades, Família, Mestiçagem, Relações raciais |
Palavras-Chave: | |
Mesa (1): | Marco Antônio Peixoto |
Mesa (2): | Fábio dos Santos Coradini |
LEIA Artigo Completo em PDF: |
Boa Noite.
Sejam todos bem vindos ao UEADS 2019-2.
Me chamo Fábio Coradini e serei um dos coordenadores dessa mesa de debate. Primeiramente quero parabenizar ao autor pelo excelente trabalho.
Decorrente do projeto de pesquisa, cujo tema é muito representativo para a construção de um debate diversificado e atual, o autor apresenta um ensaio sobre as facetas da família e seus processos híbridos.
Recomendo a leitura com atenção.
Desejo a todos um excelente congresso com a construção de um debate enriquecedor.
Abraços a todos.
Fábio Coradini
Obrigado, Fábio pelo acolhimento!
Sejam todos bem-vindos!
É com imenso prazer que iniciamos mais uma etapa do UEADSL. Desejo a todos um ótimo evento, com diálogos e reflexões sobre o papel da educação, do uso da tecnologia e suas relações. Convido os participantes a fazer as suas considerações e questionamentos após a leitura do trabalho:
FAMÍLIA E MESTIÇAGEM: ENSAIO SOBRE RELAÇÕES RACIAIS de autoria de Antonio José de Souza.
Marco Antônio Peixoto (Coordenador de Mesa)
Obrigado, Marco pelo acolhimento!
Antônio, muito interessante seu trabalho, parabéns.
Forte referencial teórico que você apresenta. Me fez lembrar do livro sobre identidade e diferença de Tomaz Tadeu da Silva, e como que na modernidade, muitas vezes motivada por uma dinamização das relações entre tempo e espaço, a diferença aparece no espaço público ao mesmo tempo que se torna um problema para estrutura homogeneizantes. O próprio Hall (na qual você utiliza em seu trabalho) apresenta essa discussão a partir dos estudos de Giddens.
Olá, João!
Muito obrigado pela participação!
Acrescentaria, ainda, o nome do professor Antonio Ciampa (1984) quando refere-se à diferença e igualdade como uma primeira noção de identidade, pois nos dispõe para (na direção de) os outros, receptivos a esse ‘outro’ que é fenômeno social.
Segue, abaixo, a sugestão de leitura
CIAMPA, Antonio da Costa. Identidade. In: LANE, Silvia Tatiana Maurer; C. Wanderley. (Orgs.) Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 58-75.
Abraço!
Obrigado, Fábio pelo acolhimento!
Queridos participantes,
Como membro da Comissão deste maravilhoso evento, quero enfatizar o recado da nossa Coordenadora Prof. Ana Matte.
"Prezados
participantes do UEADSL2019.2,
venho lembrá-los que os trabalhos mais votados de cada palco, exceto Teatro,
serão premiados com Menção Honrosa, não se esqueçam de votar nos seus
preferidos. Ah, sim: as votações nas respostas não serão consideradas, elas
servem para interação entre os participantes, para esse prêmio somente
serão contabilizados os votos dado ao tópico do artigo (onde aparece o PDF).
Participem!
Um ótimo evento!"
Então se você gostou desse artigo, participe da votação. Basta escolher o artigo e clicar em CURTIR.
Amplexos a todos, Fábio Coradini
Boa noite, Antonio José!
Gostaria de parabenizá-lo pelo importante trabalho e pela grande relevância de se pesquisar e discutir sobre as relações raciais em nossa sociedade. Ao ler o seu artigo me lembrei de Florestan Fernandes e seus estudos para desmistificar o mito da democracia racial no Brasil. Na sua opinião essa ideia da democracia racial ainda persiste no Brasil?
Olá, Marco Antônio!
Muito obrigado pela atenção e mediação!
Sim, infelizmente, ainda existe. Por isso, é preciso destacar a incorporação e a ameaça procedente da falsa democracia racial, capciosamente diluída como teoria, denotando uma áurea de harmonia e proporcionalidade diante das adversidades próprias das culturas indígena, europeia e africana, pressupondo que as circunstâncias significativas da formação brasileira aconteceram pelo genuíno esforço por parte da cultura europeia em se adaptar as condições inteiramente estranhas, pondo-se em contato amistoso com a cultura indígena, sendo “amaciada pelo óleo” da intervenção africana, como disse Gilberto Freyre (2004).
A partir dessa constatação, resta-me ressaltar os malefícios e prejuízos respingados imprudentemente nas relações raciais no Brasil, em grande parte decorrente da popularização da teoria da democracia racial, que na perspectiva de Gilberto Freyre (2004) é verificada pela liberalidade presente no encontro pluriétnico, assim como pela intercomunicação e até a fusão simétrica de tradições diversas, por isso foram os índios ‘domesticados para o transcendental’ enquanto o homem branco misturava-se ‘gostosamente’ com as mulheres de cor, multiplicando-se por meio dos filhos mestiços, demonstrando o quanto estavam predispostos a uma ‘colonização híbrida’. Assim, uma vez que pelo contato do homem branco português formou-se aqui uma sociedade agrária na estrutura econômica, híbrida de índio e mais tarde de negro, ver-se uma democracia racial baseada na premissa de que a reunião das etnias e culturas aconteceu de um modo exitoso, provocando à formação de uma sociedade ausente de severas acomodações raciais e sem agressivos preconceitos.
Contudo, o que temos são fatores perturbadores responsáveis pela discriminação racial, expostos ou encobertos, praticados pelos poderes econômicos, políticos e religiosos; através da hierarquização das ‘raças’.
Forte abraço!
Antonio José
FREYRE, G. Casa-grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 49ª Ed. São Paulo: Global, 2004.
Olá Antonio, boa noite!
Parabéns pelo estudo!
Seu texto é muito elucidativo, aborda questões importantíssimas sobre muitos dos processos históricos e identitários presentes no Brasil.
Fazemos parte de um país plural e diversificado, mas, infelizmente, ainda nos deparamos com pressupostos, sujeições e rejeições.
Abraço,
Bruna
Olá, Bruna!
Obrigado pela participação!!!
A superação dessa configuração exige uma longa caminhada, no intuito de criar oportunidades de diálogo sobre os desafios do ser negro, ampliando sua consciência de identidade, reconhecendo o chão que pisa. Diante desta realidade, não se poder calar, pois o silêncio oculta o racismo brasileiro, instituindo e legitimando o silêncio institucional, o silêncio individual, o silêncio público e o silêncio privado. Silêncio que nos alcança e nos habita, convencendo-nos, por vezes, da pretensa cordialidade nacional e do elegante mito da democracia racial.
Forte abraço!
Antonio José.
Olá Antônio, parabéns pelo trabalho.
Ainda que diga que seja um ensaio desprentensioso, a forma como trata o tema e os autores que traz para discussão são extremamente relevantes, tanto para a reflexão quanto para a desconstrução de paradigmas tão enraizados. Discutir a mestiçagem é extremamente relevante na atualidade, onde estamos vendo o ressurgimento do preconceito e discriminação se manifestando, sem restrições, como há décadas atrás.
Parabéns.
Um abraço, Beatriz
Olá, Beatriz!
Tudo bem?
Obrigado pela participação!
Refletimos, debatemos e dialogamos... ao fim, estou satisfeito!
Abraço e até o próximo evento.
Antonio José