Autores: | Marcos Vinicius de Andrade Gomes, Clarete Aparecida Diniz, Samuel Sampaio Fialho, Pedro Celestino |
Resumo: | A periodização histórica quatripartida já é algo impregnado na concepção histórica da grande maioria dos ocidentais, pois é um artifício utilizado nos níveis basilares da educação escolar. Contudo, para que possamos repensar este artificio, utilizaremos outras perspectivas periódicas no intuito de mostrar que este artifício consiste apenas em uma construção social, bem como dar visibilidade para outros pontos de vista da historia que são menosprezados na cultura ocidental, como a indígena e a africana. Por meio de relatos indígenas iremos conceber a maneira como estes contam suas historias e como estes a dividem, bem como iremos contrastar com a maneira como concebemos nossa história ocidental, percebendo também em que ponto estas etnias se chocam e como este choque é recebido por cada uma das partes, e por fim vamos refletir que mesmo o tempo como o concebemos é também uma construção e que estes povos não enxergam a cronologia temporal da forma em que pensamos. |
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Trilha Principal: | Inclusão digital |
Trilha Opcional: | Educação e Tecnologias |
Área do conhecimento (CNPq): | |
Instituição: | Universidade Estadual de Minas Gerais |
Palavras-Chave: | Periodização, Indígena, Ensino |
Mesa (1): | Mauricio Teixeira Mendes |
Mesa (2): | Joserlene Lima Pinheiro |
Prezadxs autores, parabéns pelo trabalho, acredito que partes da nossa história nos é negada e que precisamos tentar reverter este quadro. Já tenho uma provocação sobre o uso dos termos, índio e indígena. Já pesquisaram sobre isso?
Que tenhamos uma ótima semana de debates. Bem vindxs ao XIII Ciltec.
Obrigado pela leitura!
Não nos atentamos para os estudo desta dualidade Indio x Indigena, mas a provocação sem duvidas nos faz refletir.
Estas provocações servem para enriquecer nosso evento!
Parabéns pela pesquisa apresentada, é muito reflexiva e transformadora.
É muito importante que a história do povo indígena seja divulgada e pesquisada mais a fundo nas universidades e outras instituições de pesquisa. Nosso país tem passado por grandes transformações e compreender nossos ancestrais é de fundamental importância para compreender a nós mesmos. A reflexão que obtive ao ler a produção é que tanto nas escolas quanto nas universidades há um descaso imenso na análise profunda da história indígena, uma vez que somos ensinados que o surgimento do Brasil tem início após a descobertas das terras por um português estrangeiro. Somos um povo miscigenado, mas as terras em que habitamos não busca-se estudar de forma profunda e nem dissemina o conhecimento no ensino básico e nos livros sobre histórias de nossos ancestrais, limitando apenas o índio a caça e sobrevivência de forma inocente no meio natural. Não apresenta a cultura indígena, um histórico profundo de análise e reflexões sobre as condições de vida de nossos ancestrais brasileiros à época antes da descoberta. Ou se há pesquisas relevantes, não é de interesse político a propagação desse conhecimento na formação dos cidadãos.
Atenciosamente,
José Emanuel